Perspectiva
fotografia por ocsavseir
Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.
Anais Nin
Como se fosses noite e me deixasses
deslumbrado com todas as sombras,
com todos os silêncios,
com todos os passeios de mãos dadas com o impossível.
Com todos os minutos,
Os lentos, os belos, os terríveis minutos
que se escoam com a angústia nas escadas.
Como se fosses noite e acordasses
todos os olhares furtivos aos bancos vazios,
todos os passos hesitantes que ninguém segue
mas que deixam na rua deserta,
na cidade ausente,
o arabesco triunfal de um arcanjo que passa,
o rasto vitorioso dum condenado que dança,
rindo dos deuses que o julgaram.
Chamava-se Ary dos Santos
Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.
Anais Nin
Como se fosses noite e me deixasses
deslumbrado com todas as sombras,
com todos os silêncios,
com todos os passeios de mãos dadas com o impossível.
Com todos os minutos,
Os lentos, os belos, os terríveis minutos
que se escoam com a angústia nas escadas.
Como se fosses noite e acordasses
todos os olhares furtivos aos bancos vazios,
todos os passos hesitantes que ninguém segue
mas que deixam na rua deserta,
na cidade ausente,
o arabesco triunfal de um arcanjo que passa,
o rasto vitorioso dum condenado que dança,
rindo dos deuses que o julgaram.
Chamava-se Ary dos Santos
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home